quarta-feira, 19 de março de 2014

O dia em que fui reprovada

Os filhos são nossos mais eficientes professores. Nos ensinam milhões de coisas que um dia terão de aprender também. Se formos bons alunos sempre estaremos caminhando no rumo certo, de nos tornarmos pessoas mais sensíveis, melhores, enfim...

Tenho tido grandes lições aqui em casa. São aulas diárias e intensivas, por vezes repetitivas (isso quando meu aproveitamento não chega a 100%). Nessa semana, fui testada e ... reprovada (fóim fóim fóim).

Eu estava envolvida com as atividades de casa, o Nathan dormia a soneca da tarde, a Laís brincava sozinha. Escutei a conversa dela até um certo tempo. Depois, só o silêncio. Olhei de relance para a sala, nem sinal da pequena. Aí, me apressei em tirar o sabão das mãos, pois tinha certeza que ela estava aprontando com aquele silêncio todo. Comecei minha jornada pelo restante da casa, já com a repreensão arquitetada na cabeça. Fiquei mais tensa quando não a vi no escritório do pai, onde ela gosta de aprontar. Mas, a repreensão ruiu no maior estrondo dentro do meu coração quando vi minha pequena dormindo na caminha dela, de verdade.

Julguei. Como somos rápidos nisso! Julgamos o tempo todo. Julgamos porque acreditamos, que tudo o que ocorre no universo, está na nossa órbita, e por isso temos o controle. Temos a verdade, temos a clareza do resultado de tudo em nossa mente. E julgamos porque a nossa mente nunca erra.

Nosso juízo é perigoso, pois pode nos afastar pessoas que poderiam ser especiais para nós, pode nos tornar autosuficientes e desprovidos de qualquer sentimento para com o próximo, pode nos fazer acabar com as chances de qualquer pessoa vencer na vida. Pode nos tornar tão bons, tão bons que ninguém se anime a compartilhar conosco nada de sua vida. Sabemos que nosso único juiz é Deus. Ele pode sim julgar, pois seu julgamento envolve compaixão, empatia, perdão, amor.

Que Ele seja nosso juiz e que nós sejamos tardios em julgar.

"Portanto és inescusável quando julgas, ó homem, quem quer que sejas, porque te condenas a ti mesmo naquilo em que julgas o outro." Romanos 2:1









domingo, 9 de março de 2014

#eumulher

Juro que tento escrever mais aqui, mas minha rotina anda muito intensa. Amo ser mãe e tudo o que isso representa. Por isso, me dedico exclusivamente aos meus filhos. Ser mãe de dois tem sido um desafio e tanto. Em parte, muita coisa que eu perderia tempo e energia, não ganham tanta atenção assim porque a experiência ajuda. Mas, o desconhecido e o sobrenatural empenho necessário em administrar um lar com duas crianças nem se compara a minha pouca experiência materna.

Em resumo, a prioridade é mantê-los alimentados, limpos e felizes. Parece simples mas nem de longe é, se você considerar que existe disputa de brinquedo, de colo, de quem faz mais bagunça, de quem chora mais alto...

Nunca fui muito boa na cozinha. Depois que as crianças nasceram, tive que descobrir novas receitas, pesquisar valores nutricionais, qual alimento tem mais fibra, qual é bom para aumentar a imunidade, qual é bom pra intestino preso... e assim minha experiência culinária tem se ampliado. Principalmente, porque em nossa alimentação não incluímos nenhum tipo de carne. Por eles, me arrisco aos sabores desconhecidos ( o que os tornam minhas pequenas cobaias) e na maioria das vezes esses sabores são aprovados. #eucozinheira

Tento manter a casa limpa para que seja um lugar agradável, um espaço onde as crianças explorem, mas que também zelem pelo cuidado dele. O que não é nada fácil, considerando que biscoitos, sucos e outras coisas parecidas, são desviados de seus destino final por mãozinhas treinando a coordenação motora ou por aquelas bem ágeis que encontram outra utilidade para o alimento. Ensinar uma criança a manter a casa limpa é ter que repetir isso TODOS os dias, na palavra e na ação. #eufaxineira

Já ouvi muita gente dizer que fazer uma criança feliz é simples. Discordo parcialmente. É simples no sentido de não ser caro, de não ser necessário dar brinquedos com frequência. Envolve a simplicidade da brincadeira, o dedicar tempo para sentar no chão e viajar nas suas invenções. Aí digo que não é tão simples assim. Porque requer de nós, o tempo de fazer nossas próprias coisas. Abrir mão do nosso eu, e satisfazer o mini eu que em nossas pernas gosta de brincar de cavalinho. Tudo é brincadeira para eles, e aí vem o grande desafio: deixar nossos afazeres para entrar na brincadeira deles. Desafio maior, é ter que brincar de quebra-cabeça com a mais velha enquanto o caçula tenta comer as peças. Haja jogo de cintura!  #eucriança

Quando olho para as facetas que tenho que dispor, nas nuances imperfeitas que se formam a partir da minha essência, imagino como nós somos seres  inteligentemente criados. Como somos capazes de utilizar vários aspectos da nossa personalidade para fazer outros felizes. Como Deus me ajuda a ser uma mãe com todas as minhas falhas, a suprir as necessidades dos meus filhos. Somente alguém tão Superior pode conseguir isso.

“Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem”. Salmos 139:14



Férias

Pronta para tirolesa!

Homenzinho de mamãe


Pausa para o lanche... olha a cor da criatura!








domingo, 2 de março de 2014

Notícias da minha família

Eis que o ano finalmente começa na minha atmosfera blogueira! Muita coisa aconteceu desde a última postagem, como falei, nós estamos de casa nova. Por isso estava sem internet até ontem. Aliás, por incompetência da operadora de que somos reféns, ficamos 3 meses esperando a instalação.

Também viajamos de férias e começamos o ano internados no hospital por causa de uma pneumonia muito sem graça nos dois filhotinhos. A Laís começou as aulas de iniciação musical e diz que quer aprender tocar piano, vamos ver... Na escola não coloquei ainda. Nathan já fez um aninho, já desmamou, mas não quis mamadeira, não come mais papinhas, agora come igual a nós, não anda ainda, mas se equilibra um tempão e quando nós sorrimos ele se joga. Tem só quatro dentinhos devastadores. Cada dia mais lindo e sapeca.

Olhando para o crescimento dos dois, só posso agradecer a Deus por seu grande amor e sabedoria, ao insituir a família como base de todo ser humano. O modelo divino é o mais perfeito e deve ser defendido e preservado em sinal de respeito pela sua criação, pela nossa felicidade, pelo futuro de nossas gerações. Assim eu creio. Obrigada Senhor pela minha família!

"Mas eu e minha família serviremos ao Senhor." Josué 24:15