Para Laís

Desde o começo do mês venho pensando no post de hoje. Isso porque é um dia muito muito especial. Minha filhinha completa seu terceiro ano de vida. Estamos preparando uma festinha pra ela. Mas, quero deixar muito mais que isso. Muito além de coisas materiais, quero deixar pra ela boas lembranças e bons exemplos para que seja uma garota feliz e capaz de fazer os outros felizes.

Pensando nisso me lembrei de um post da amiga Ivna, do blog O Dono do Meu Mundo Azul em que ela registra algumas palavras para seu filho. Como pretendo que meus posts sejam também um registro para que meus filhos leiam depois,decidi escrever para a Laís hoje.

Filha querida, impossível escrever aqui sem lágrimas nos olhos, pois me força a imaginar quantas coisas você me ensinou e o quanto você cresceu. Foi você que Deus escolheu para me fazer mãe. Foi você que me deu a segurança que tenho hoje ao cuidar do seu irmãozinho. Você sempre tranquila, boazinha, mamou no peito até quase um ano, talvez por isso seja tão saudável. Você decidiu quando parar de mamar. Você aprendeu a dormir a noite toda desde os dois meses, assimque as cólicas foram embora. Sim, você teve bastante cólica e eu chorava junto com você.

Dava gosto fazer suas papinhas, você curtia todas elas. Tenho o privilégio de cuidar de todos os detalhes da sua vida, por isso posso dizer que você nunca bebeu refrigerante, balas e doces não fazem parte da sua rotina, embora elas apareçam esporadicamente. Danoninhos e leitinho fermentado não fazem sua cabeça. O que te encanta mesmo  é um belo açaí. Se for com leite em pó melhor ainda!

Eu fiquei tão preocupada com seu desfralde, mas você simplesmente escolheu sua hora. Você ainda não vai à escola, mas já reconhece seu nome, cores e algumas letras e números. Gosta de correr, e me ajudar a fazer bolo, a lavar roupa, a limpar casa, e espero que continue sempre assim filha.

Embora gostasse das minhas papinhas, você não resistia a um sabonete. E também já achou que Super Bonder fosse blush, o que quase me enlouqueceu.  Já engoliu espinha de peixe e já caiu da cama (a primeira vez com 8meses).

Você não brinca muito com bonecas, mas tem uma toda esfarrapada que você gosta muito. E escolheu até o nome dela, Eva.

A chegada do seu irmão trouxe algumas mudanças. E você sofreu um pouco. Mas o que não mudou foi meu amor por você.

 Você sabe alguns versinhos bíblicos e histórias inteiras. E ama que a mamãe leia pra  você. Esse hábito também deve continuar viu meu amor!?

Outra coisa que você ama: quebra-cabeças. Tem um monte deles, e quando estamos montando juntas você esconde as peças da mamãe, porque você que gosta de finalizá-los. Você curte seus avós, e principalmente sua tia Letícia. Ama ir ao Shopping, pelo menos ainda é para comprar livros. Também gosta de ir à igreja e se comporta muito bem, canta, ora e sabe o momento certo das ofertinhas.

Eu amo você demais filha, pra sempre... não importa o que aconteça!

"Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai.." Efésios 5:20

                                                           Na igreja, com os amiguinhos

                                                    Três paixões: Titia, Shopping e livros

                                                         Esse, eu tive que comprar

3 meses e 50 posts

Maio é um mês muito especial, pois além de ser o mês das mães, é o mês do niver da minha filha - em breve post sobre isso. E também o blog completou um aninho, e essa mãe desnaturada aqui nem se ligou nisso.

Quem acompanha o blog sabe que minha primeira postagem foi no dia das mães do ano passado, de lá pra cá conheci virtualmente muitas mamães bacanas. E tem sido pra mim uma forma de compartilhar minhas alegrias e incertezas da vida materna. Infelizmente, não sei fazer sorteio, não sei fazer selinho nem nada do gênero. Mas, fica aqui meu carinho pelas queridas que visitam meu blog diariamente.
Esse é o post nº 50 e chegamos 2000 visualizações. Sei que tem blogs que alcançam isso num dia. Mas fico imensamente feliz pelo meu cantinho.

Semana passada foi dia de comemorar também os 3 meses do Nathan. Menino lindo, esperto, que cada dia fica mais parecido com a irmã. Tem um sorriso lindamente banguelo, conversa - só quem  é mãe sabe como essas conversas são prazeirosas.  Continua no leite materno, alcançou os 6 kilos e 60 cm, fralda M e tem roupas que não servem mais.  Está começando a controlar o pescoço e ainda dorme só depois das onze da noite. E eu não resisto, dou uns mil cheiros no cangote todo dia, muito gostoso!

Não disse que era um mês especial?! E ainda vem mais por aí!

"Dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai...'' Efésios 5:20

O Segredo

Vivenciar o crescimento de uma vida é algo muito sublime, emocionante. A maternidade nos dá aquilo que nunca poderemos explicar com palavras, a menos que sejamos mãe. É um sentimento dentro do peito que tem uma fórmula secreta que Deus colocou em nós, e que começa agir assim que vemos aquela carinha cheia de meleca e choramos pra valer, pois é a nossa meleca.

São tantos os textos que já li sobre ser mãe, e me identifico com muitos,  mas em nenhum deles se esgota a realidade que uma mãe vive, isso porque cada uma tem suas experiências diversas e embora todas tenhamos a mesma fórmula secreta, nunca a expressaremos por igual,nem total.

Se eu fosse escrever um poema sobre minha vida de mãe teria que escrever dois. Sim, porque ser mãe da Laís desperta sentimentos e experiências diferentes de ser mãe do Nathan. Não porque é uma menina e um menino, mas porque são únicos.

Não posso revelar a fórmula secreta, que explica na essência divina o que é ser mãe. Se você não é mãe e pensou que isso fosse acontecer, se enganou. Mas pode continuar lendo - e comentar, por favor.
Mas eu posso dar uma gota desse universo materno, onde muitos dizem que é padecer no paraíso. O padecer  talvez seja porque nosso corpo sofre algumas mudanças, tipo meu umbigo que era tão bonitinho... Talvez porque esquecemos o que é dormir bem ... Também pode ser porque nós deixamos nossas necessidades para atender a dos filhos custe o que custar. Muitas vezes prendi o espirro enquanto ninava a Laís para não acordá-la, e ainda faço isso com o bebê. Acender e apagar as luzes com as costas também é rotineiro na vida da mãe, assim como comer às pressas ou fora de hora.    Deixar ele sugar o peito e soltar as lágrimas de dor pelas rachaduras. Esse é o "padecimento" somente dos primeiros meses, depois agregam-se outros talvez mais doloridos ainda.

Cada mãe tem sua versão. Mas o que nos une e nos codifica geneticamente é o que nos dá força para sermos pra essas crianças, a mão de Deus aqui na Terra. É o segredo que nos faz sentir tão especial nesse dia. Feliz Dia das Mães!